Vigaristas

• Não compre tapetes havidos como de procedência estrangeira de “turistas” desconhecidos em aperturas financeiras... É o conto do Magliari; são produtos nacionais de baixa qualidade, desprovidos de etiquetas, negociados como falso contrabando, por preços várias vezes superiores ao real;

• Cuidado com benzedeiras, rezas, e despachos. Denuncie os exploradores da credulidade pública e jamais permita que um deles entre em sua casa;

• Não acredite em “honrosas ofertas” de compra de lotes de terreno por telefone. Há malandros que vivem à custa do chamado trabalho de macaco, ou seja, conversa fiada pelo telefone para impingir terrenos “frios”, aqueles que crêem estar falando com pessoas de projeção;

• Reserve seus donativos e óbolos para entidades idôneas credenciadas pelo Serviço Social do Estado e Serviço de Fiscalização das Associações de Caridade. Não confie na conversa de angariadores que não exibam credenciais legítimas;

• Não acredite em “Revelações” e Profecias feitas por ciganas que apareçam em sua casa. Elas só desejam se apropriar de seus valores. Chame a polícia;

• Uísque falsificado é antes de tudo um produto nocivo a sua saúde. Acautele-se contra os espertalhões que vendem gato por lebre;

• Quando estiver transportando valores não se deixe distrair por qualquer motivo. Cuidado com os descuidistas que vigiam e que querem furtá-lo;

• Ao vender qualquer de seus bens, não se impressione com o alto preço ofertado, investigue antes a idoneidade do comprador;

• Não dê esmolas pelo telefone ou pelo correio. No geral quem solicita dessa forma não tem coragem de fazê-lo pessoalmente. É vigarice.

• Não se deixe levar pelas promessas de curandeiros e charlatões que falam em curas milagrosas. Eles só querem apropriar-se de seu dinheiro em prejuízo de sua saúde;

• Desconfie sempre do fiscal rigoroso que rapidamente se prontifica a quebrar o galho mediante propina - é um malandro. Chame o policial mais próximo;

• Não confie a guarda ou o transporte de valores a menores ou pessoas inexperientes. Se for obrigado a fazê-lo, alerte-os contra a ação dos vigaristas que agem nos centros bancários;

• Ao fazer negócios com desconhecidos não se deixe embair por referências favoráveis colhidas em fontes igualmente desconhecidas. Procure confirmar as informações recebidas com pessoas de sua confiança;

• Ao investir suas economias em um consórcio, não acredite em todas as promessas do vendedor e leia com atenção o contrato que vai assinar para não se arrepender mais tarde;

• Pessoa simplória que o aborda na rua com um bilhete premiado para receber é um malandro que deseja lesá-lo. Chame o policial mais próximo;

• Se você for interpelado por alguém que se diz policial, exija a exibição de sua cédula de identidade funcional. É um direito seu e sua garantia;

• Cheque visado dado em pagamento por desconhecidos, fora do expediente bancário, deve ser confirmado pelo banco sacado antes de ser aceito como dinheiro em espécie;

• A Casa da Moeda não tem filial. Não acredite em métodos especiais de reproduzir dinheiro verdadeiro. É o conto da guitarra, chame a polícia;

• Agências de emprego que cobram taxas antecipadas, a pretexto de conseguir colocações, não passam de arapucas disfarçadas. Denunciem-nas;

• Desconfie sempre do providencial mecânico que aparece quando seu carro enguiça na rua sem motivo aparente. É o conto do mergulho;

• Seu carnê foi premiado? Parabéns! Todavia não pague nada a ninguém até certificar-se sobre o resultado do sorteio;

• A ambição desmedida do lucro fácil favorece o engodo preparado pelos vigaristas. Não se deixe levar por ofertas fabulosas e negócios da China;

• Ao ser procurado por um desconhecido que lhe dá uma notícia trágica, não se precipite. Procure antes a confirmação e não lhe entregue dinheiro;

• Não confie sua carga a carreteiros desconhecidos, portadores de documentação duvidosa. O frete poderá custar mais caro do que você pensa;

• Negócios muito vantajosos que surgem da noite para o dia geralmente dissimulam um bem engendrado conto do vigário. Tenha cuidado!